25 de jan. de 2009

Crônica de uma crônica em uma crônica!‏

Crônica de uma crônica em uma crônica!‏
Phelipe Fabres - phelipefabres@gmail.com

E tudo começa novamente! Um grande circulo, que por vezes penso ser
sincronizado, com pontos marcados minuciosamente posicionados para que
apenas a perfeição do "passar de estágio" possa ser observada. E tem
um som! Seco e eficaz como um grito que pode ou não extravasar os
melhores ou maiores pormenores desse que apenas é o tempo da vida, que
bate, que toca, que conta, mas que sempre vai e sempre volta para de
onde ele nunca saiu: de nós mesmos!
Não é raro: é invisível! O ciclo depende daquele que o sente, essa
eterna gangorra de altos e baixos com um singelo toque de melancolia é
que me deixa capcioso, inquieto e por vezes confuso. Qual será o meu
ciclo? O que está por vir na próxima página? Onde fica essa fonte de
inesgotável entusiasmo e relevância que nominamos novidade? É nela:
uma variável!
Pode parecer coisa de "nerd", mas a variável sempre muda tudo: seja um
amor que surge e deixa a vida sem mais arestas apenas continuísmo;
talvez uma reconciliação de amigos, irmão familiares que permite a
reflexão no por que de sempre termos dificuldade de controlarmos nosso
próprio ego; ou quem sabe o retorno dos ausentes, dos que se foram
seja na lembrança, presença ou na dor de uma ferida que nunca
cicatrizou de verdade. Depois desses momentos sempre há um recomeço,
podendo ser trágico, eufórico, mas com certeza moldado com muita
vontade e constatação de que esse é o mais importante de toda a nossa
existência.
"Só eu sei/Nos mares por onde andei/Devagar/Dedicou-se mais/O acaso a
se esconder/E agora o amanhã, cadê?", ta aqui na frente reluzindo.
Essa é a frase poesia de baixo ciclo, de destempero. Daí: "Eu quis te
convencer, mas chega de insistir/Caberá ao nosso amor o que há de
vir/Pode ser a eternidade má/Caminho em frente pra sentir saudade",
vem luz do sofrimento que sempre traz a verdade: somos feitos pra
suportar essa variação destemperada, pois nós acrescentamos o "molho"
que dá o gosto de nossa existência.
Somente de sons então seguimos, musicas que começam e terminam. De
repente uma animada, no outro uma triste, mas sempre todas verdadeiras
obras primas compostas pelo senhor de sua existência: você! E
repete-se até que uma hora ela não fará mais nenhuma diferença, pois
o que era novo se torna senso comum, ai é o momento em que ela se torna
diferente, fala outra língua e assim segue sem começo, meio ou fim
apenas uma disco em uma vitrola esperando a única coisa que pode
determinar sua partida: o tempo que é aliado se tornar mais um vilão,
eis um contraste da vida!

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