29 de set. de 2008

A TERRA PEDE SOCORRO


Um dos trabalhos da III Conferencia Escolar do Meio Ambiente, realizada na Escola Maria C. Lira, de Rolim de Moura-RO, foi esta música composta pelas alunas:
GISELE TRANSPADINI DE SOUZA;
MICELLI GROHALLSKI;
TATIANE OLIVEIRA DO CARMO.
As três garotas nos convidam a olhar com mais atenção para os problemas ecológicos e a tomar uma posição. Dizem elas, diante dos problemas decorrentes do efeito estufa, aquecimento global, caos ambiental, que é imprescindível tomarmos uma posição: “Se a gente preservar, a terra vai mudar; os pássaros vão voar e a terra vamos salvar”
Vale a pena acompanhar a sensibilidade juvenil e o convite para que façamos uma corrente em defesa do Planeta.

A TERRA PEDE SOCORRO

Agente vê a natureza
Vê passarinhos no Ar
Se cortarmos todas as arvores,
Onde é que eles vão morar.
Os bichinhos estão morrendo
Por causa do desmatamento,
E toda terra esta sofrendo
Com que vem acontecendo.

Refrão: Se a gente preservar
A terra vai mudar
Os pássaros vão voar
E a terra vamos salvar.

A gente vê os esgotos
Lixos jogados no chão
Se cuidarmos da nossa terra
Vamos acabar com a poluição.
Vamos lutar pela terra
Para tudo acabar
Chega de tempestades
O planeta vai mudar.

Refrão: se a gente preservar
A terra vai mudar
Os pássaros vão voar
E a terra vamos salvar.

Gisele Transpadini de Souza;
Micelli Grohallski;
Tatiane Oliveira do Carmo

28 de set. de 2008

ÉTICA e degradação humana

Os textos que seguem são resultado de algumas aulas de ÉTICA PROFISSIONAL, com alunos de Administração de Empresas da FAP-Faculdade de Pimenta Bueno-RO.
Após algumas aulas e discussões, leituras de textos e audição de algumas músicas os alunos foram desafiados a dar sua opinião a respeito da degradação humana produzida pela sociedade atual.
O mote para a discussão e produção dos textos foi a música: Dança dos desempregados, de Gabriel, o Pensador


RESPEITO AO SER HUMANO

E sem o seu trabalho o homem não tem honra
E sem a sua honra, se mata se morre.
Não da pra ser feliz, não dá pra ser feliz... (FAGNER)

A dança do desempregado de autoria e interpretação do Gabriel Pensador, cantador e compositor de rap da melhor qualidade, descreve uma situação, que começa com a perda do emprego e termina com a perda da dignidade. Isso prova a tese de Fagner na letra da musica acima, que sem trabalho o homem não tem honra e não dá pra ser feliz.
O ser humano é um ser criativo, produtivo e social, ele só vive bem, criando, produzindo e se relacionando. Ao ser demitido, levar um “pé na bunda” ou perder o emprego é como perder o referencial. O desemprego afeta as relações sociais, com os familiares, com os colegas, com o mundo. O Professor Lair Ribeiro em uma de suas palestras em Pimenta Bueno disse que, qualquer pessoa ao iniciar um diálogo com um desconhecido, em menos de um minuto de conversa, ela já indaga sobre a ocupação daquela pessoa; o que você faz? Onde você trabalha? Na verdade, as pessoas são reconhecidas e lembradas pelo que fazem. É por esta razão que Fagner afirmara em sua música, que sem o seu trabalho o homem não tem honra e sem a sua honra o homem é capaz de tudo, menos de ser feliz.
Gabriel Pensador traduz esta visão de forma simples e detalhada em sua canção A DANÇA DO DESEMPREGADO. O vocabulário empregado não deixa dúvidas: “rodar bolsinha”, levar “pé na bunda”, “ir pro olho da rua”, contrabandear e prostituir, são saídas nem sempre honrosas para um trabalhador do mercado informal e para quem se acostumou levar a vida de forma ética e correta. Ao afirmar que “quem ainda não dançou ta na hora de aprender” e que o próximo “dançarino pode ser você”, ele revela a instabilidade do mercado de trabalho em 1.997 ano em que foi lançado o CD quebra cabeça. O País vivia o inicio da experiência do Plano Real e a economia estava estagnada e sem perspectiva de crescimento, o desemprego batia recordes e o poder de compra estava reduzido. A oferta de vagas no mercado formal de trabalho nem se fala.
Num “seminário com o titulo: “Passos Práticos para a Construção da Paz” realizado em Brasília em 13 de Novembro de 2001, a UNSESCO deixa claro uma questão sobre a violência e a degradação humana: “hoje, o desafio não consiste mais em frear apenas as guerras e seus horrores, mas a violência, em todas suas formas. - em casa, no trabalho, na comunidade, entre os indivíduos e entre os países – que mina as bases do desenvolvimento humano”.
EUGENIO BORTOLON do MP de Porto Alegre ao deparar com a população de rua de sua cidade afirma estarrecido: “a degradação humana atingiu um nível perigoso”. A constatação de um grande número de pessoas de todas as idades dormindo amontoadas e fazendo suas necessidades fisiológicas na rua chocou não apenas por elas estarem ali, mas pela forma como a elite, “civilizada” os encara.
Segundo ele, a degradação humana é tamanha entre os ditos humanos que, a poucos dias no site You Tube e, posteriormente, pela mídia tradicional, algumas pessoas se estarreceram com declarações de artistas, diretores de televisão e pessoas da alta sociedade do Rio, que afirmavam se divertir jogando coisas pelas janelas. Ovos podres, flores velhas e outros objetos, só para se regozijar e olhar soberanamente do alto de prédios chiques as iradas pessoas lá de baixo gritando palavrões ao serem atingidas.
Alguém chegou a dizer que jogava ovos podres - apodrecidos com requinte e preparados quimicamente - nos vagabundos e vagabundas do mundo, como se a ele fosse dado o dom de distinguir quem pertence ou não a este 'grupo' humano de desgarrados. Será que estes degradados seres humanos, artistas do tiro ao alvo, são melhores ou mais cidadãos do que aqueles que dormem e fazem todas as suas “higienes” nas ruas? Essa questão é fácil de ser respondida disse ele. Sem dúvida, eles, os jogadores de ovos podres e outros objetos mais do alto dos seus mundinhos, são muito mais pobres. Muito mais pobres mesmo, infinitamente mais pobres. A eles não foi dado o dom de serem sequer humanos, completou indignado o Sr. BORTOLON
O ser humano é essencialmente criativo, produtivo e social. Alçá-lo a qualquer outra situação que não, a de criar, produzir e se relacionar, é negar-lhe a própria condição de ser humano, é impedir a sua felicidade.

“O homem se humilha se castram seu sonho. Seu sonho é sua vida e a vida é trabalho. E sem o seu trabalho, um homem não tem honra e sem a sua honra se mata, se morre. Não da pra ser feliz, não da pra ser feliz...”

Acadêmicos do 4º período de Administração - FAP
Joaquim Lopes Louredo
Matilde Teixeira da silva
Marcilei Borges dos Santos


COMO RESPEITAR O SER HUMANO?

Nós acreditamos que para o ser humano ser mais respeitado, com o seu direito de ir vir, independentemente da forma que o faça, nós precisamos encontrar alguma forma, e isto sim passa por nós acadêmicos, além de passar primeiramente pelas mãos dos gestores públicos, uma forma de garantir serviços básicos a uma sociedade cada vez mais carente e sem rumo.
Porque os líderes de algumas nações do planeta não se preocupam em garantir um meio para que suas populações tenham uma forma igualitária e digna para manter-se vivos e assim garantir sua existência?
Nos últimos anos tivemos mostra do que o “poder” nas mãos de pessoas sem capacidade nenhuma para ocupar os respectivos cargos, nos vimos civilizações serem praticamente dizimadas em guerras ou muitos outros casos de desrespeito ao ser humano.
Acreditamos que um líder de verdade, procura guiar seu povo na busca de dias melhores e não atender seus próprios interesses utilizando a desculpa que esta fazendo tais atitudes pela vontade e bem do povo.
Cabe a nós cobramos que para sermos respeitados por nossos gestores públicos; para que eles nos garantam uma vida digna com serviços básicos sendo postos a nossa disposição com um nível de qualidade alta, pois para isso pagamos impostos. Mas também temos que ficar cientes que se nós não reclamarmos por nossos diretos não estaremos usando nosso poder de cidadão .
Para que se cumpra aquilo que fora prometido, cabe ao eleitor cobrar de seus representantes; que sua participação não passe em branco. É preciso que se cobre melhorias no bairro, a cidade e enfim, como estamos em época de eleições e importante analisar a competência, histórico escolar e o passado dos candidatos, para que a escolha não se tornar um prejuízo para as demais pessoas do seu município.

acadêmicos:
Jordan Marinnho - 2º Periodo de Administração
Lucas de Paula Paiva - 1º Periodo de Sistemas de Informação
Carlos Augusto Fabri Santana - 4º Periodo de Administração